Os distúrbios músculo-esqueléticos
(DMEs) são uma das doenças mais comuns relacionadas com o trabalho. Afetam
milhões de trabalhadores e trabalhadoras, sendo responsáveis por uma proporção
considerável de baixas por doença. A sua alta incidência testemunha a
intensificação do trabalho, condição que está a afetar um número crescente de
trabalhadores nos locais de trabalho.
À medida que as pessoas vivem e
trabalham mais tempo, prevê-se que a prevalência e o impacto das condições
músculo-esqueléticas aumentem ainda mais. Simultaneamente, a natureza do
trabalho está a mudar, dando origem a novos riscos profissionais.
Tanto para os trabalhadores como para
as organizações, é importante manter a saúde músculo-esquelética ao longo da
sua vida profissional e, assim, garantir que os trabalhadores experimentam
níveis de saúde satisfatórios e que permaneçam mais tempo nos seus postos de
trabalho. Todos beneficiam com a promoção, manutenção e recuperação da saúde
músculoesquelética.
A existência de elevados padrões de
SST é fundamental para o conseguir. As organizações devem desenvolver uma
política de saúde inclusiva e uma estratégia coerente em matéria de SST que,
com base em avaliações de risco regulares, promovam efetivamente a saúde e a
prevenção de riscos profissionais.
Este guia irá, pois, incidir na
problemática de regressar e continuar a trabalhar com distúrbios
músculoesqueléticos, temática que assume cada mais importância, tendo em conta
que estas lesões são um dos problemas de saúde mais frequentemente relatados
nos locais de trabalho.
Quais os fatores mais importantes para
um regresso ao trabalho com sucesso? Serão apontados alguns dos princípios mais
relevantes para assegurar um regresso bem-sucedido e uma continuidade no
trabalho ajustada às limitações impostas por esta condição.
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