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Divulgamos
neste Blog mais um interessante artigo da autoria do Dr. João Areosa. Recomendamos a sua leitura.
Uma
das principais transformações verificadas no mundo do trabalho, na última
década, foi o surgimento de formas de organização do trabalho absolutamente
novas, coordenadas por plataformas on-line que, mais não são, do que sítios Web
altamente dinâmicos que se constituem como mercados de trabalho digitais.
O
trabalho em plataformas digitais compreende diversas modalidades de trabalho,
diferentes tipos de tarefas e muitas formas de emprego não convencionais, desde
o trabalho altamente qualificado a serviços realizados em casa ou noutras
instalações e geridos através de aplicações baseadas na Internet.
Como
consequência, também as condições de trabalho variam significativamente, assim
como os riscos para a Segurança e Saúde no Trabalho (SST).
Este
interessante artigo reflete sobre estas plataformas digitais e sobre as
condições em que trabalhadores e trabalhadoras prestam o seu trabalho.
“O
novo formato de trabalho uberizado surgiu durante a última década e ainda está
sem regulamentação ou legislação. Aos trabalhadores é vendida a ilusão de
executar as suas tarefas com total autonomia, sem horários rígidos e nem ordens
hierárquicas. No entanto, esta sedução é falaciosa, porque os trabalhadores
estão sujeitos a um forte controlo no desempenho das suas tarefas, desde a
cadência de pedidos, passando pelo controlo tecnológico (por exemplo, na sua
localização e velocidade de entregas), até à avaliação de desempenho feita
pelos clientes. A uberização do trabalho está a gerar nómadas urbanos que
sobrevivem através de um subemprego e que estão despossuídos de direitos
fundamentais de cidadania e dignidade. É urgente repensar esta nova forma de
trabalho!”
Fonte: Artigo “O meu chefe é
um algoritmo - Reflexões preliminares sobre a uberização do trabalho”
Aceda ao Artigo Aqui.
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