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CCOO
e UGT exigem a plena integração da saúde ocupacional na saúde pública
Como
todos os anos, a CCOO e a UGT-Espanha lembram, no dia 28 de abril, os
trabalhadores que sofreram as consequências de acidentes e doenças ocupacionais
e continuarão a denunciar as condições de trabalho precárias que estão na
origem deste verdadeiro flagelo social.
O
dia 28 de abril é a data que o movimento sindical escolheu para lembrar os companheiros
que perderam a saúde e a vida em acidentes de trabalho ou doenças profissionais,
e para denunciar as condições de trabalho precárias que estão na origem desses
danos.
Por
esse motivo, a CCOO e a UGT prepararam um manifesto, no qual fazem um balanço
de um ano de pandemia de COVID-19 e os seus efeitos na Segurança e Saúde no Trabalho.
Um ano em que a contradição entre saúde e vida e as pressões para manter a
atividade económica muito além do que os especialistas em saúde pública
aconselharam, foram dramaticamente evidenciadas.
Tem
sido a força de trabalho, em setores ditos essenciais, que tem sofrido as
devastações do vírus de uma forma mais direta e muitas vezes sem o devido
reconhecimento das autoridades.
Recentemente,
a COVID-19 foi equiparada a uma doença ocupacional no caso dos trabalhadores do
setor da saúde e dos serviços sociais, ao invés de ser reconhecida como um
acidente de trabalho, como havia acontecido até então.
Para
a UGT e CCOO esta medida é insuficiente, pelo que exigimos que a COVID-19 seja
incluído na lista espanhola de doenças profissionais, alargando esta cobertura
a um maior número de profissões expostas ao risco e sem limitação de tempo.
2021
também deve ser o ano que marca o início do fim do problema do cancro
relacionado com o trabalho. A falta de reconhecimento dos cancros relacionados com
o trabalho está a privar as pessoas
afetadas dos benefícios devidos à exposição profissional.
A
CCOO e a UGT continuarão a pressionar para que as alterações da Diretiva
Europeia sobre a proteção contra a exposição a carcinógenos e mutagénicos sejam
transpostas, garantindo a máxima proteção da saúde dos trabalhadores.
Da
mesma forma, deveria ser o ano da revogação da reforma do trabalho, porque a precariedade
mata. A precariedade no trabalho e a comercialização da prevenção fazem com que
este flagelo continue presente.
A
UGT e o CCOO exigem a plena integração da saúde ocupacional na saúde pública,
com maior convicção a partir da experiência da pandemia, o que exige uma maior
articulação entre as secretarias de estado da saúde e do trabalho.
E
insistem na necessidade de fornecer mais recursos à Inspeção do Trabalho e da
Segurança Social, ao Instituto Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho e aos
institutos regionais.
Porque
o trabalho deve ser digno, digno e de qualidade, livre de riscos.
Ninguém
deve ter que escolher entre trabalho e saúde.
Tradução
da responsabilidade do Departamento de SST
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