O que mudou?
Na Europa, apesar das leis sobre igualdade de tratamento que
dizem principalmente respeito aos salários e à não discriminação entre trabalhadores
e trabalhadoras, a divisão do trabalho entre os homens e as mulheres continua
presente: homens e mulheres não trabalham nas mesmas profissões e, quando
trabalham em profissões semelhantes, a sua atividade profissional, a sua
experiência profissional, as oportunidades de promoção profissional e
remuneração não são as mesmas.
Uma das justificações dadas para as desigualdades coletivas
observadas entre homens e mulheres no local de trabalho é o estereótipo de que
as mulheres são geralmente atribuídas a tarefas menos perigosas e menos
extenuantes. As políticas de saúde e as práticas de prevenção no trabalho
continuam também a ser construídas com base num modelo de neutralidade de
género dos "trabalhadores" cujo referencial implícito é o trabalhador
masculino.
É por isso que é útil analisar os obstáculos e as resistências a
ter em conta a dimensão do género na saúde ocupacional, produzir dados e estudos
para enriquecer o conhecimento sobre as diferenças de condições de trabalho
entre homens e mulheres e os seus impactos na sua saúde, e propor exemplos e
alternativas interessantes. Estes são os objetivos deste livro.
Nota: Tradução da responsabilidade do
Departamento de SST
Aceda à versão original Aqui.
faça o download deste livro Aqui.
0 comentários:
Enviar um comentário