Um
número de mortos devido aos riscos laborais que representa cinco vidas a cada
minuto, de cada hora, de cada dia E em todo o mundo demonstrou a dimensão do
problema.
É
por isso, diz Owen Tudor, que a Conferência da Organização Internacional do
Trabalho (OIT) concordou há dois anos que a saúde e a segurança no trabalho se
tornariam um "direito fundamental no trabalho".
Tudor, Secretário-geral adjunto da ITUC, acrescentou que “a Conferência centenária da
OIT se realizou quase um ano antes da pandemia Covid-19 atingir e mudar o mundo
do trabalho… e que a pandemia só reforçou o argumento de que a Saúde e a Segurança no Trabalho têm cada vez mais uma maior prioridade. Mas isso ainda
não aconteceu", escreveu numa publicação de blogue da Ethical Trade
Initiative (ETI).
Ainda este mês, os representantes dos trabalhadores com assento na OIT argumentarão as medidas finais que devem ser tomadas para dar efetividade a esta decisão centenária da Conferência, as quais deverão ser agendadas para a Conferência da OIT deste ano, em junho.
"Caso não se consiga um acordo, exigiremos que, no mínimo, a próxima
reunião do Órgão de Governo, em novembro, preencha os preparativos, para que a
decisão final possa ser tomada sem mais demoras, em junho de 2022",
explicou Tudor.
De
acordo com Tudor, muitos dos principais empregadores, incluindo aqueles que são
membros do ETI, já apoiam a mudança de paradigma. "Queremos que mais empregadores façam
o que os membros do ETI fizeram, e que publicamente manifestem o apoio ao
reconhecimento rápido da Saúde e Segurança no Trabalho como um direito
fundamental no trabalho... tornar a Saúde e a Segurança no Trabalho um direito fundamental reduziria o número de mortos, feridos e doenças
para os trabalhadores, as empresas, as famílias e as comunidades. Salvaria
vidas no trabalho. Devemos fazê-lo agora.”
Nota: Conteúdo retirado da Newsletter digital da TUC e cuja tradução é da responsabilidade do Departamento de SST da UGT.
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