Já em 2003 a EU-OSHA dedicava atenção à dimensão
de género e a SST. Publicou esta ficha técnica sobre esta temática, a qual
continua muito atual, pelo que a disseminamos neste Dia.
Com efeito, continuam a ser necessários
esforços sustentados para melhorar as condições de trabalho das mulheres e dos
homens. A abordagem neutra em termos de género na avaliação dos riscos e na
prevenção pode fazer com que os riscos incorridos pelas mulheres sejam
subestimados ou mesmo ignorados.
Quando evocamos os riscos no trabalho,
pensamos geralmente nos homens que trabalham em ambientes de alto risco de
acidentes, como um estaleiro de obras ou uma embarcação de pesca, e não nas
mulheres que trabalham em serviços de saúde ou sociais ou em centros de
atendimento de chamadas.
Uma análise cuidada das circunstâncias efetivas
de trabalho revela que as mulheres, tal como os homens, se podem confrontar com
riscos de trabalho significativos. Para além disso, tornar o trabalho mais fácil
para as mulheres significa necessariamente tornar o trabalho mais fácil para os
homens.
Por conseguinte, importa ter em conta o género na avaliação dos riscos no local de trabalho, estando desde já a dimensão do género na prevenção dos riscos consagrada como objetivo na legislação comunitária. O quadro a seguir ilustra alguns exemplos de perigos e riscos nas chamadas áreas de trabalho feminino.
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