imagem com DR
Mais de três quartos (76 %) dos trabalhadores que têm funções
nas redes ferroviárias de Metro e Transportes de Londres têm sido alvo de
violência no trabalho, desde o início da pandemia, segundo um inquérito desenvolvido
neste país.
Os resultados do inquérito, publicados num novo relatório
sindical e que inclui testemunhos de trabalhadores da linha da frente, revelam
que mais de metade dos funcionários foram ameaçados de violência física, 28%
disseram ter sido assediados racialmente, 14 % relataram ter sido “cuspidos ou
visados com fluidos corporais” e 7% foram agredidos sexualmente.
Cerca de 60% dos trabalhadores que responderam ao inquérito
disseram acreditar que a violência se tinha agravado desde a pandemia, apontando
a inércia contra os agressores e a responsabilidade do pessoal em impor as
orientações da Covid e os cortes no pessoal da estação com os principais causas.
O secretário-geral do sindicato do setor, Mick Lynch, comentou:
"A vida na linha da frente dos transportes de Londres tornou-se cada vez
mais perigosa para os trabalhadores-chave que mantiveram a capital em movimento
durante a crise de Covid." E acrescentou: "Precisamos de uma mudança
total de atitudes em relação ao pessoal, em que os vemos como centrais para
reconstruir a confiança dos passageiros e para criar um ambiente de trabalho e
de viagem mais seguro.
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