O sindicato de
jornalistas do Reino Unido - NUJ - afirmou que deve de haver uma maior coordenação
no combate e na prevenção da violência sistémica contra as jornalistas. O apelo
surgiu em resposta a novas investigações, levadas a cabo pelo Centro
Internacional de Jornalistas e encomendada pela UNESCO, que diz ter eco de
muitos dos resultados do inquérito de segurança da NUJ. "The Chilling:
Global trends in online violence against women journalists" foca-se na
prevalência global de violência online que vai desde "ataques em larga
escala ou ameaças extremas num momento, até à queima lenta de gaseamento em
rede, que envolve constantes abusos de nível inferior".
O género foi
identificado como o tema principal do relatório mais frequentemente associado
ao assédio online. O relatório conclui que existe um "clima de
impunidade", acrescentando: "Durante demasiado tempo, a ênfase tem
sido a de responsabilizar as mulheres jornalistas pela sua própria defesa e
proteção, em vez de responsabilizarem os autores e instigadores, os
facilitadores da plataforma e as autoridades policiais e os empregadores dos
meios de comunicação social".
Michelle Stanistreet,
secretária-geral da NUJ, afirmou: "Congratulamo-nos com a visão, análise e
recomendações deste relatório, e com o facto de muitas experiências dos membros
do NUJ serem reconhecidas e refletidas ao longo de todo."
E acrescentou:
"Há uma necessidade clara e premente de sanções mais severas para
dissuadir e punir os agressores e precisamos também de mais envolvimento e
coordenação entre legisladores, plataformas de redes sociais, empregadores,
sindicatos e especialistas independentes em segurança. O NUJ subscreve muitas
das recomendações deste relatório e queremos que soluções eficazes seja
implementada através de esforços intersectoriais."
Tradução da responsabilidade do Departamento de SST da UGT
Aceda à versão original Aqui.
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