A Organização Mundial da Saúde (OMS)
anunciou ontem, dia 27 de maio de 2019, que passou a incluir na lista de doenças o
«burnout», estado de esgotamento físico e mental causado pelo exercício
de uma atividade profissional.
A entrada do «burnout» (ou stress
profissional) na nova classificação internacional de doenças da OMS, que
vigorará a partir de 1 de janeiro de 2022, baseia-se nas conclusões de peritos
de saúde de todo o mundo e foi adotada pela Assembleia-Geral da OMS, que
decorre em Genebra, na Suíça.
«É a primeira vez que o ‘burnout‘
entra na classificação», afirmou aos jornalistas um porta-voz da OMS, Tarik
Jasarevic.
Na classificação internacional de
doenças da OMS, que serve de base para as estatísticas de saúde, o «burnout»
surge na secção consagrada aos «problemas associados» ao emprego e desemprego,
sendo descrito como «uma síndrome resultante de ‘stresse‘ crónico no
trabalho que não foi gerido com êxito».
A doença, de acordo com a OMS,
caracteriza-se por «um sentimento de exaustão, cinismo ou sentimentos
negativistas ligados ao trabalho e eficácia profissional reduzida».
Fonte: SNS
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