(imagem com DR)
Gestão
da SST
O
ESENER de 2019 esclarece algumas das mudanças verificadas nas condições sociais e económicas, que têm um efeito significativo nos locais de trabalho europeus que empregam
pelo menos cinco pessoas.
Esta
evolução constante traz novos desafios que exigem a adoção de medidas para garantir
elevados níveis de Segurança e Saúde no Trabalho.
Alguns resultados:
- Cerca
de um terço dos locais de trabalho, de acordo com o no EU27_2020 (32 %), reportam ter
trabalhadores que não estão nos seus quadros, tais como trabalhadores subcontratados,
trabalhadores de agências temporárias ou voluntários.
O número ultrapassa 50 %
de todos os locais de trabalho,em países como a Bélgica, nos Países Baixos e na Suécia, ao
passo que se verifica o valor mais baixo na Bulgária, na Roménia e na Lituânia.
Por
setor, verifica-se que ter trabalhadores que não estão nos quadros da empresa, é relatado com
mais frequência nas atividades de artes, entretenimento
e no lazer (51 %), na saúde e no trabalho social (48 %) e na
administração pública (44 %).
- No
contexto de uma sociedade envelhecida, um quarto dos locais de trabalho
inquiridos no ESENER refere que os trabalhadores com mais de 55 anos
representam mais de um quarto da sua força de trabalho, sendo os números mais
elevados nos Estados bálticos (mais de 35 % dos locais de trabalho), em
contraste com o Luxemburgo, Malta e Grécia que apresentam valores inferiores.
Os
valores mais elevados apresentam-se nas atividades de fornecimento de eletricidade,
gás, vapor e ar condicionado (48 %) e imóveis (43 %), e o valor mais baixo nas
atividades de alojamento e serviços (16 %) e informação e comunicação (19
%).
- É
interessante ver a evolução do que representa um local de trabalho. Por
exemplo, 13 % dos inquiridos têm profissionais a trabalhar
regularmente em casa, sendo que o número sobe para 43 % quando estão incluídos outros
locais, que não o domicílio.
- O
trabalho a partir de casa é mais frequentemente reportado nas atividades de informação
e comunicação (41 % dos locais de trabalho) e muito
raramente reportado nas atividades de alojamento e serviços alimentares (4%) e
construção (7 %).
- Pelo
contrário, trabalhar fora das instalações noutros locais que não o domicilio, é
frequentemente reportado na construção (78 %), nas atividades administrativas e
de serviços de apoio (61 %), e transporte e armazenamento (60 %).
- Tem
havido um aumento da proporção de locais de trabalho onde existem trabalhadores que
têm dificuldades em compreender a língua falada no local de trabalho. esta situação é
relatada com mais frequência pelos locais de trabalho em países como o Chipre, a Suécia e o Luxemburgo e, por setor, nas atividades de alojamento e serviços alimentares
(16 %), bem como na agricultura (14 %).
Nota: tradução da responsabilidade do Departamento de SST
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